Venho pensando nas constantes
crises econômicas e políticas do Brasil e no mundo, mas tenho um olhar peculiar
ao meu querido país. Indago sobre a demasiada hipocrisia que assola o século,
parecendo doença contagiosa e que afasta ainda mais o ser humano um do outro. A
geração mimimi, a inversão de
valores, as contradições poéticas do faça tudo que eu digo, mas não o que eu
faço, os batuques de lata x o abandono de filhos/enteados dentro do próprio
lar, dentre tantas mazelas que dificultam o processo de "digestão
social".
Com isso, percebi que os espaços
para questionar estão limitados, vivenciando a era de apontar os culpados e
sempre sairmos inocentes, desvinculando a nossa “culpa no cartório”com a
realidade social e promovendo um eu fora do outro, mas exigindo que o outro
tenha responsabilidade sobre o que também pode fazer. A necessidade de ter voz
para gritar é ofegante, já que não se pode guerrear sem ser heroína, mas
expressar que não existe a definição do certo ou errado, pois tudo depende de
um ponto de vista ou do lado que a arma está apontada, então não há
parcialidades e sim, olhar de fora, de maneira IMPARCIAL, ressaltando as
dificuldades e acertos para encontrar soluções e não mais problemas.
E por não haver um conceito
definido, não me apeguei a (tentar) escrever artigos para sites ou revistas (
longo caminho que seria...), já que o "certo" é ficar em um lado do
muro. Busquei o lado democrático e a liberdade de expressão, ainda que
levemente censurada (kkkk) para aliviar os meus pensamentos e quem sabe alguém
me compreenda.
São tantas reflexões, que
normalmente importuno os pensamentos e ideias, pois ainda é difícil aceitar que
erramos e erramos feio, vivendo de modinhas e influências propositais inseridas
no contexto do politicamente correto.
Queria que alguém me explicasse a
que razão devo aplaudir alguém que rasgue a Constituição Federal ou queime a
Bandeira do país, como sinal de revolta, de não concordar com as
incompetências, falcatruas, corrupção e tudo que afunda a sociedade cada dia
mais e mais. Consigo compreender que se elas estão aí e ninguém respeita, então
não devem existir. Entretanto, penso que se quero respeito e ordem, a defesa
desses elementos deve ganhar força e não punição, comparando meu raciocínio a
limpeza do quarto das crianças – se eles deixam sujo, me incomoda, aí vou lá e
viro o armário de cabeça pra baixo, quebro a tv e outros equipamentos, então
não me importa se eles estão limpando ou não. Estou com raiva e embarco na
bagunça deles ou quero aparecer tão quanto eles? Porque não é possível que as pessoas não
percebam que não é assim que vai funcionar... Política é coisa séria e nessas
condições, principalmente de pessoas com poder, que movimentos de massa são
distribuídos, onde muitos não usam a criticidade para avaliar e se apóiam em
atitudes reacionárias e desproporcionais ao conteúdo.
Nããããããoooooo!!!! Não sou coxinha,
nem esquerdista!! (vou opinar em um novo post)
Como mudei o nome deste blog, o
tornando IMPARCIAL, não estou julgando as ações, quero apenas confrontar minhas
dúvidas e quem sabe ser convencida a novas interpretações (nunca dou fim a elas).
Beijão no coração de vocês...