segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Uma dúvida, por favor...

Venho pensando nas constantes crises econômicas e políticas do Brasil e no mundo, mas tenho um olhar peculiar ao meu querido país. Indago sobre a demasiada hipocrisia que assola o século, parecendo doença contagiosa e que afasta ainda mais o ser humano um do outro. A geração mimimi, a inversão de valores, as contradições poéticas do faça tudo que eu digo, mas não o que eu faço, os batuques de lata x o abandono de filhos/enteados dentro do próprio lar, dentre tantas mazelas que dificultam o processo de "digestão social".
Com isso, percebi que os espaços para questionar estão limitados, vivenciando a era de apontar os culpados e sempre sairmos inocentes, desvinculando a nossa “culpa no cartório”com a realidade social e promovendo um eu fora do outro, mas exigindo que o outro tenha responsabilidade sobre o que também pode fazer. A necessidade de ter voz para gritar é ofegante, já que não se pode guerrear sem ser heroína, mas expressar que não existe a definição do certo ou errado, pois tudo depende de um ponto de vista ou do lado que a arma está apontada, então não há parcialidades e sim, olhar de fora, de maneira IMPARCIAL, ressaltando as dificuldades e acertos para encontrar soluções e não mais problemas.
E por não haver um conceito definido, não me apeguei a (tentar) escrever artigos para sites ou revistas ( longo caminho que seria...), já que o "certo" é ficar em um lado do muro. Busquei o lado democrático e a liberdade de expressão, ainda que levemente censurada (kkkk) para aliviar os meus pensamentos e quem sabe alguém me compreenda.
São tantas reflexões, que normalmente importuno os pensamentos e ideias, pois ainda é difícil aceitar que erramos e erramos feio, vivendo de modinhas e influências propositais inseridas no contexto do politicamente correto.
Queria que alguém me explicasse a que razão devo aplaudir alguém que rasgue a Constituição Federal ou queime a Bandeira do país, como sinal de revolta, de não concordar com as incompetências, falcatruas, corrupção e tudo que afunda a sociedade cada dia mais e mais. Consigo compreender que se elas estão aí e ninguém respeita, então não devem existir. Entretanto, penso que se quero respeito e ordem, a defesa desses elementos deve ganhar força e não punição, comparando meu raciocínio a limpeza do quarto das crianças – se eles deixam sujo, me incomoda, aí vou lá e viro o armário de cabeça pra baixo, quebro a tv e outros equipamentos, então não me importa se eles estão limpando ou não. Estou com raiva e embarco na bagunça deles ou quero aparecer tão quanto eles?  Porque não é possível que as pessoas não percebam que não é assim que vai funcionar... Política é coisa séria e nessas condições, principalmente de pessoas com poder, que movimentos de massa são distribuídos, onde muitos não usam a criticidade para avaliar e se apóiam em atitudes reacionárias e desproporcionais ao conteúdo.
Nããããããoooooo!!!! Não sou coxinha, nem esquerdista!! (vou opinar em um novo post)
Como mudei o nome deste blog, o tornando IMPARCIAL, não estou julgando as ações, quero apenas confrontar minhas dúvidas e quem sabe ser convencida a novas interpretações (nunca dou fim a elas).
Beijão no coração de vocês...


Te dedico!!!!!!!!